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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Para conseguirmos o que queremos, o importante é não acreditarmos no que nos dizem

Como postei há dias, o meu livro Pássaros Feridos desapareceu de minha casa. Na altura, fui ao site da fnac ver se o tinham, e não tinham. Dava como esgotado. Não satisfeita porque sou teimosa que nem uma mula, liguei para o apoio ao cliente e até aqui foram coerentes e informaram-me que não tinham o livro em nenhuma loja e que seria impossível obtê-lo porque a editora Difel, que o editara, tinha falido. Na altura, com todo o excesso de que sou feita, ia morrendo. Fiquei à beirinha das lágrimas. mas recompus-me porque não sou gaja de ficar em baixo muito tempo. Hoje fui à fnac dos Cascaishoping e como tenho uma doença chamada «teimosia-aguda» resolvi perguntar ao moço de barbicha que estava ao pé dos livros se tinha este livro. O moço inseriu os dados no computador e eis senão quando ele pergunta o seguinte:
 - Temos numa outra loja, quer que peça que enviem para cá?
E de seguida, ainda não satisfeito com o choque que me provocou perguntou:
 - E quanto exemplares quer?
QUANTOS EXEMPLARES QUER?
Sorri. Tentei não saltar o balcão onde se encontrava e dar-lhe um valente beijo na boca e, com o ar mais sereno que me foi possível arranjar, pedi dois. Sim, não vá o diabo tecê-las.
Por isso, caros leitores, esqueçam os sites (ai e tal podemos fazer tudo a partir de casa basta um computador), os telefonemas (nããã), bom, bom, é ir aos sítios e perguntar como se fazia antigamente, antes dos computadores e dessa treta de sociedade tecnológica.
E pronto, agora espero pacientemente pela sms a indicar-me que os meus bebés já chegaram, mas se a sms não chegar, nada de desanimar, é pegar nas perninhas e ir lá buscá-los, porque o importante é o contacto pessoal.

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