Um grupo de cientistas (quanto tempo andaram para chegar a esta conclusão?) chegou à conclusão que as mulheres mais femininas e com um trato mais afável progridem mais na carreira ao contrário das que são mais masculinas e agressivas. Quem lê estas conclusões pensa que isto é linear, que basta um vestido, tirar o buço, colocar um sorriso e pumba, vamos lá subir na carreira como o elevador da glória. Nada mais errado. O mundo laboral, como é sabido, ainda possui no seu topo hierárquico mais homens que mulheres. É fácil perceber como é que as mais femininas e simpáticas sobem. Afinal, desde os tempos imemoriais que as relações profissionais possuem uma vertente sexual e amorosa. Dá-se o caso de haver muitas femininas e amigáveis que não saem da cepa torta e feias e agressivas que chegam ao topo; também sabemos que a beleza, se por um lado pode ajudar, por outro pode prejudicar. Nada é simples nas relações entre humanos, nada. Isto fez-me lembrar da história da Aninhas, moça belíssima que andou comigo desde a primária até ao secundário, onde ela ficou. Um dia foi trabalhar para uma fábrica de confecções. Em três meses chegou a secretaria do big boss. Eu que a conheço bem, sei que ela não sabe escrever arroz três vezes seguidas, mas… passeia-se na aldeia de mazda e cabelo ao vento. A vida é assim, e joga-se com as cartas que temos e com a vontade e sabedoria com que nascemos. Por mim, gosto do meu grupo de amigas, lindas e femininas, bem feitas e inteligentes, trabalhadoras e atentas e que, vejam só, há anos que a carreira estagnou. Vá-se lá saber o motivo!
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