Páginas

quarta-feira, 23 de março de 2011

A insustentavel leveza da paternidade

Quaresma namorou com uma moça. Podia nem ter namorado e ter sido uma queca, mas a verdade é que fez-lhe um filho. Acabou a  relação, namoro ou não, estava ela de cinco meses. Achou ele que a filha não era dele. Podia não ser. A rapariga fez um teste de paternidade. Saiu o resultado: ele é o pai. Resposta do rapazinho: não acredito. E pronto, segue o caso para tribunal.
Coitada da miuda que tem um pai destes. E pronto, está comprovado: o tipo é mesmo uma besta quadrada. Pode justificar-se a atitude pela sua ambiencia cultural, mas isso não justifica tudo. Não justifica como é que alguém pode não assumir seus actos, suas consequências. Não justifica como alguém pode não assumir algo que é a sua continuidade, um pouco de si. Gente que é sua gente. Sangue que é seu sangue. Ou justifica-se tão simples quanto dizer: é o Quaresma!

Sem comentários:

Enviar um comentário