Páginas

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Finalmente as perdizes

O prometido é devido e como hoje estou afónica e não posso falar, vai de escrever e com muita gana, que mulher que é mulher tem sempre muito que dizer.
As perdizes que aqui a je mandou para o bucho no passado sábado, eram para lá de divinais. Gosto de caça, na verdade gosto de tudo menos borrego, credo e favas, um horror. Elas, as perdizes, formam feitas com muita antecedência, na quinta-feira, porque querem-se assim, frias e de longa data. Aliás, se fosse de uma semana seria melhor, segundo a T. Eu, pelo sim pelo não, preferi assim, com dois diazinhos, não vá o intestino tecer. A receita, como já tinha dito, é centenária e de família. Passou de mãe para filha e com muita relutância de sogra para nora. A T., a nora, tem umas mãos de fada. Nela tudo sai bem. Uns míseros ovos mexidos e vamos ao céu e vimos, pelo entrecosto assado somos capazes de matar e agora pelas perdizes eu era capaz de me sujeitar às mais severas sevícias. Não vou aqui dizer a receita familiar. Não o devo fazer, mas dou uma pista, vá, duas porque são bons leitores e só por me aturarem merecem. As perdizes cozem muito lentamente em meio litro de vinagre. Sim, leram bem MEIO LITRO de vinagre, mas curiosamente não sabem a vinagre para além do desejado. E levam muito azeite… o resto, pois bem, tenho pena mas fica por conta da vossa aptidão e imaginação. Façam-nas e depois posso ir provar para dizer se estão iguais ou não. Contem comigo, meus queridos, contem comigo sempre para os comes e bebes. E depois, se querem ficar arrumadinhos por um dia, é só acompanharem as perdizes com o Garrafeira do Comendador. Perfeito. É a estrela em cima da árvore. Voilá!

Sem comentários:

Enviar um comentário