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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Morrer para nascer de novo


O fim de semana foi dramático. Pior era se fosse uma doença, dizia um amigo meu, mas há tristezas que se apegam ao peito como uma doença. Na família a notícia de um divórcio caiu que nem bomba. E os miúdos? E o que vão fazer agora? Pode ser que seja uma crise e re-béu-béu pardais ao ninho. Opinamos todos e só dois sabem melhor o que aconteceu. Na tentativa de se ser feliz, mergulha-se numa dor. Quase que se morre para renascer de novo mais tarde. Descobri-me mais conservadora do que aquilo que imaginava ser. No fundo, receio as novas dinâmicas que um casal que já não é traz a uma família. E os natais? E as páscoas? E as férias? Mas quando analiso friamente a vida dos outros não posso deixar de enaltecer quem se enche de coragem e tenta, a meio de uma vida, no auge de uma construção familiar, recomeçar de novo em busca de uma felicidade perdida. Pena que se busque com outra pessoa. Queria que buscassem um no outro aquilo que julgam ter perdido, quem sabe não está o amor apenas adormecido? Ora aqui estou eu, a Frida conservadora a falar.

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