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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

arquitectura

Amanhã vou interromper as minhas férias para ir fazer uma entrevista a um arquitecto da nossa praça (do mundo). E como gosto tanto de arquitectura, temo que o senhor tenha de me colocar fora do atelier. Antevejo que vá aprender e deliciar-me, como acontece quase sempre que vou entrevistar alguém com mais de quarenta anos de vida laboral e uma cabeça feita de outros tempos e outras memórias. Como gosto de as desfiar.
Amanhã até pode chover que eu estarei deliciada a ouvir a importancia da arquitectura na construção de uma cidade, ou de uma forma mais intimista, a importancia da casa em que habitamos. É uma casa capaz de fazer alguém feliz?
Certamente que não, mas estou em crer que ajuda. A mim ajuda e muito. Ah se fosse uma funcionária bem paga onde estaria eu a viver! Algures na minha casa terrea, branca como a neve, virada a sul e com muita luz. Estaria plenamente integrada no terreno, quase timidamente. Nada de castelos e vontade de chegar ao céu, porque o ceu é sempre aquilo que nos faz voar no sonho. E sonho com uma casa assim.

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