Vale a
pena a crónica de Jacinto Rêgo de Almeida sobre os discursos políticos. Sem
espinhas, vai dizendo que 'Estamos de acordo que o Presidente da República o
primeiro-ministro ou o ministro da economia não estão à altura de Churchill, De
Gaulle ou Lincoln', ah pois não estão. Aliás, retirando o belissimo discurso do
Reitor António Nóvoa, que não sendo político, foi um discurso político, há
muito que a nossa pátria não ouve um discurso em condições. Quem os escrevem,
sejam os próprios ou os ghost-writer, estão longe da capacidade de nos
emocionarem, de nos fazerem pensar e até de nos fazerem aquilo que um discurso
tem o propósito de fazer: acreditarmos em quem o pronuncia.
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