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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

uma vida diferente mesmo antes de o mundo rebentar


Estou longe de casa numa formação. Uma coisa violentíssima, workshop’s de manhã até à noite. Uma coisa pouco portuguesa. Dizem que começamos às 9.00 e às 9:00 estávamos de cu sentado a começar; dizem que o coffe break é de 10 minutos e ao fim de 9 minutinhos começam a olhar de lado para a chávena meia cheia que temos em mãos; Dizem que o almoço é de uma hora e é mesmo de uma hora; temos de analisar um site e fazer um powerpoint em vinte minutos resumindo-o, e ao fim de 17 minutos e meio começam a dizer ‘então, já estão?’; não há descanso. Os telemóveis têm de estar desligados. No silêncio nem pensar a não ser com uma boa desculpa, como por exemplo termos alguém a morrer. Menos do que isso, nem pensar. Estou esgotada. Pensei que vinha passear a pevide e quando cheguei  fiquei encantada com o Hotel maravilhoso, a cama XXL, o espaço envolvente a agora nem tempo tenho para desfrutar o ambiente da janela. Um ritmo alucinante. Uma coisa à beira da escravatura. Não sei se estou a aprender muita coisa, mas que vou daqui com um ritmo diferente, ah isso vou, o que no meu caso não é positivo, porque acelerada já eu sou. Receio pela sanidade da Eduarda, do Nuno, da Sónia, da Ana… coitados!

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