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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A vida no campo ou o campo na minha vida


Se preciso de salsa, saio da cozinha e vou ao pé da oliveira de baixo e apanho; se preciso de laranjas para o bolo que a minha filha pediu, saio de casa e viro à direita e dou de caras com um sem número de laranjeiras; se quero limões desço a rampa e estão no fim a dar-me as boas vindas; se preciso de ovos, é ir ao galinheiro da vizinha que ela dá; se preciso de pão, há aquele tio que vive perto e faz o melhor pão do mundo. Aqui, no campo, não sei o que é a necessidade de ir ao supermercado. Vivo bem enfiada em casa ou a vaguear pelos campos. E começa a parecer-me que a minha filha já não quer outra coisa. Gosta de apanhar os frutos da árvore, a salsa do chão, buscar pinhas para acendermos a salamandra… A vida no campo que o pediatra mandou que ela tivesse o mais possível por causa da sua pneumonia e que me parece que, mais do que aos pulmões, faz-lhe bem à forma como a vida se começa a desenrolar perante os seus lindos olhos.
 
 

4 comentários:

  1. Linda, linda!!

    Muitos beijinhos e bom descanso. :=)

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  2. :) beijinhos e logo, logo estaremos a omar cafe juntas

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  3. Não vejo a hora!! É uma das coisas que me agrada neste novo espaço. :=)
    Beijinhos

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  4. :) segunda já aí estarei. beijinhos querida e aproveita este sol de inverno nesse lindo jardim (agora, quem nos ler pensa que és jardineira :))

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