Se preciso de salsa, saio
da cozinha e vou ao pé da oliveira de baixo e apanho; se preciso de laranjas
para o bolo que a minha filha pediu, saio de casa e viro à direita e dou de
caras com um sem número de laranjeiras; se quero limões desço a rampa e estão
no fim a dar-me as boas vindas; se preciso de ovos, é ir ao galinheiro da vizinha
que ela dá; se preciso de pão, há aquele tio que vive perto e faz o melhor pão
do mundo. Aqui, no campo, não sei o que é a necessidade de ir ao supermercado.
Vivo bem enfiada em casa ou a vaguear pelos campos. E começa a parecer-me que a
minha filha já não quer outra coisa. Gosta de apanhar os frutos da árvore, a
salsa do chão, buscar pinhas para acendermos a salamandra… A vida no campo que
o pediatra mandou que ela tivesse o mais possível por causa da sua pneumonia e
que me parece que, mais do que aos pulmões, faz-lhe bem à forma como a vida se
começa a desenrolar perante os seus lindos olhos.
Linda, linda!!
ResponderEliminarMuitos beijinhos e bom descanso. :=)
:) beijinhos e logo, logo estaremos a omar cafe juntas
ResponderEliminarNão vejo a hora!! É uma das coisas que me agrada neste novo espaço. :=)
ResponderEliminarBeijinhos
:) segunda já aí estarei. beijinhos querida e aproveita este sol de inverno nesse lindo jardim (agora, quem nos ler pensa que és jardineira :))
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