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domingo, 3 de fevereiro de 2013

dos amigos que chegam


 É comum ouvir dizer que é difícil arranjar amigos, que a malta não vale grande coisa, que já não há boas pessoas, que se chega a uma altura da vida e que não entra ninguém de jeito e patati-patata, mas a verdade é que às vezes, se estivermos abertos a isso, se estivermos atentos olhamos à nossa volta e lá estão uma ou duas pessoas que valem a pena, que fazem soltar o riso, que ligam para saber se estamos melhores, que não nos invadem, que têm piada, que se disponibilizam para também se darem a conhecer, que, que, que.

Depois de uma semana simplesmente horrível acabei a jantar no magnifico Osteria, na Madragoa, com quatro amigos. E poderia dizer muito, deambular pelo tema, mas aquilo que importa referir é que foi uma noite boa. Porque são boa gente. Porque sim. Porque enfim, valem a pena. E eu mereço porque sempre fui daquelas que sem grandes dramas deixo ir quem já comigo não quer ficar e deixo entrar quem sinto que de mim que saber. Simples. A vida não é assim tão complexa, a morte talvez seja, mas a vida não, basta deixar-nos ir, de costas, a boiar, com o sol a bater na face.


2 comentários:

  1. Suspeito que sei do que este post trata...:=)
    Sabias que acordei feliz da vida, uma sensação parecida com aquela de teres descoberto um Amor novo?... Percebes o que digo?...(re)encontrar pessoas que nos dizem tanto e que estiveram tão perto todos estes anos e nem imaginavamos o que aí vinha...
    Acredito que só agora estavamos todos na fase da vida de nos (re)conhecermos. Acho que é isso.

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