Hoje uma amiga que lê este
blogue (há sempre umas alminhas que se dão a esse trabalho) ligou-me para saber
se queria ir comer umas sardinhas com ela. Na verdade ela ligou-me a perguntar
se eu tinha piolhos, porque se eu tivesse já não queria jantar comigo. Rimo-nos
bastante (aliás, algo fácil de fazer com ela) e a dada altura perguntei-lhe se
algum dia tinha tido piolhos, que no caso dela seria mais dramático porque ela
tem carapinha. E eis a historia que ela contou:
‘Uma vez, era eu pequena,
apanhei piolhos. Naquela altura não havia os produtos que há hoje e como tal a
minha mãe, perante este cabelo, resolveu cortá-lo bem pequenino. Eu desatei a
chorar e a dizer que parecia um rapaz. A minha mãe dizia que eu não parecia
nada um rapaz, que estava linda e maravilhosa. Nessa altura, toca a campainha e
eu vou à janela espreitar e vejo duas amigas minhas que me dizem:
- Ó Tó Zé (que é o meu irmão) diz à tua irmã
que estamos aqui!’
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