A história verídica é esta:
‘ Dois tipos numa plateia onde
um deles ia subir ao palanque para falar e estava preocupado se devia ter
trazido o lenço daquela cor, ou devia ter uma gravata de outra cor, ou se devia
ter trazido um outro casaco, ou talvez um outro fato e como o amigo estava ao
seu lado sem nada dizer este perguntou-lhe o que achava que deveria ter
trazido.
E o amigo responde: bom, bom era teres trazido
a boazuda da tua irmã!’.
E a discussão à volta desta
história é que eu a acho o máximo e a minha amiga diz que é degradante eu achar
piada a este tipo de situações. Eu gosto da desconstrução da coisa, de quando o
ridículo toma conta da situação, que haja quem a desmonte. Isto vem a propósito
da reação de Ronaldo ao presidente da FIFA. O Ronaldo esteve bem, sim esteve,
mas teria gostado mais de uma resposta à lá Mourinho. Se calhar porque também
eu encerro uma certa ironia. Ontem, ainda a propósito esta situação, um amigo
no facebook dizia qualquer coisa como: ‘não me interessa o que o senhor Blatter
pensa ou diz, mas aquela atitude confirma aquele pressuposto de que para alguns
é muito má ideia falar em público logo depois do almoço’. Uma frase forte e que
indicia aquilo que eu pensei quando vi as imagens, que o senhor devia ter
bebido demais. Eu gosto deste género de confronto de ideias. Não, não é uma
discussão profunda sobre nada, nem é forma alguma de abordar um assunto sério,
sei que não, mas para fait-divers, nada melhor que uma boa dose de inteligência
dissimulada em ironia e uma ironia de preferência ridícula.
Eu adoro a ironia, mas, não sei a que propósito, sou quase sempre mal interpretada...
ResponderEliminar(um beijinho, que eu já não dava há muito tempo ;) )