Enquanto bebericava num copo de
vinho tinto, que espero que fosse do douro, Scott Matthews falava dos amores
que se foram e de como gosta de Portugal. Ah, dizem todos isto, não, ele
explicou que não. E alternou o vinho com a água. Brincava com as tranças e por
muitos momentos elevei-me através da sua música. Há quem cante bem, mas há quem
tenha a mestria de fazer mais do que isso: há quem cante ao ouvido de cada um
dos que estão na sala. Assim foi ontem. Scott cantou para mim, para a Marta,
para o Nuno, para o Rui, para o Rodrigo Leão (ouvi dizer que és os responsável por
trazer Scott até ao nosso país, abençoado sejas) e para a senhora que a roupa
não combinava com nada, com o outro que parecia amish, e a outra que estava afogueada
com os beijos que o companheiro lhe dava, e mais o outro e o aqueloutro… Há noites
mágicas, há noites que são bonitos pontos finais do nosso dia. Ontem foi uma
dessas noites, e como eu estava a precisar dela.
(para quem não o conhece, ouçam isto )
então eras tu que estavas com a Marta? é que eu vi-a no bar, antes do concerto, e reconheci-a do blog. :) acabei por ir ver o tributo à Joni Mitchell, porque o Scott Matthew esgotou. resumiram-me o espetáculo dele como "o concerto da minha vida".
ResponderEliminarsim, era eu. Eramos nós e os nossos respetivos. Não foi o concerto da minha vida, mas foi um dos melhores. Verdadeiramente sublime, mas imagino que o tributo a Joni Mitchell também tenha sido excelente.
Eliminarbeijinhos e da próxima vez diga alguma coisa quando nos vir