Há argumentos que não deviam
servir, em absoluto, para nada, simplesmente porque nada são. Por vezes
deparo-me com pessoas que, discordando de outrem o fazem roçando a má educação.
Discordam mostrando ao outro o quanto o acham ignorante, ou parvo, ou anormal.
Falam alto, de forma a que percebam bem como são destemidos. E, no fim, quando
eu fico muda perante o espetáculo deprimente que é deixar outro ser humano
rebaixado, há quem me diga ‘ah, ele/a tem esse feitio mas é muito inteligente’,
como se isto justificasse fosse o que fosse. O que é esta inteligência de quem não
a sabe utilizar para explicar a um outro ser humano algo de forma correta,
humana, respeitosa algo que ele não sabe? Expliquem-me de que vale uma inteligência
assombrosa de alguém que na sua área é brilhante e depois fica ao nível dos
animais selvagens quando tem de explicar algo? Conheço alguns espécimes assim:
super inteligentes mas também, e ao mesmo nível do super, demasiado desumanas,
brutas, mal-educadas e frias. E sabem como é aquela coisa da farinha para
bolos? Por muito boa que seja tem grumos e deve de se passar por uma rede para
que o bolo fique perfeito, o problema é que estas pessoas não passam rede
nenhuma e os grumos delas vão de encontro a quem tem a infelicidade de ter de
lidar com elas.
Meh. (nota de desdém para essas pessoas)
ResponderEliminarConcordo absolutamente.