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sábado, 21 de junho de 2014

o 12 da raquel caldevilla e os meus brownies


Eu não conheço a raquel. Vamos reformular: eu não conheço a raquel pessoalmente. Leio-a. Já trocamos emails. Já nos rimos uma com a outra. Estamos a par das loucuras uma da outra nesta coisa de lançarmos um livro. Ela no porto e eu em lisboa. Não fui ao lançamento do livro dela porque andava envolta no livro As mulheres não sabem estar caladas, e ela não veio ao nosso lançamento porque andava envolta no livro dela. Mas desde sempre houve uma vontade estarmos juntas. Daquelas coisas que a razão não explica nem tem de  explicar. Apenas se sente. Fiquei feliz quando a Raquel disse que vinha fazer um lançamento em Lisboa ainda por cima na bonita livraria Ler Devagar (que nome mais delicioso) na LX Factory e mais feliz fiquei quando me disse que queria que eu fizesse brownies para a ocasião. Para mim é sempre motivo de orgulho ali a tocar o choro, quando me pedem os meus doces para uma cerimónia tão importante. Não é bem nervosismo, mas fico atacada por uma obsessão de ter e fazer tudo bem, como o receio que as receitas mil vezes feitas, não funcionem. Funcionaram. Tenho os pratos dos brownies preparados com a cor que ela mais gosta, o verde, pronto para adoçar um momento que acredito ser doce já por natureza. Temi de cada vez que a minha filha se aproximou que os múltiplos de 12 que a raquel me pediu, ficassem reduzidos a um múltiplo qualquer que a raquel não gostasse. Perigo afastado: o meu bichinho dorme a sesta dos justos.


Voltemos ao inicio, eu afinal conheço a raquel, hoje vou conhece-la um pouco melhor.

Venham ter connosco às 17h30 na bonita Ler Devagar.





 

4 comentários:

  1. Cada dia que passa e que te leio, apaixono-me mais pela tua escrita, pela facilidade com que as tuas emoções saltam para o papel, como parece fácil escrever sobre sentimentos.... Não fazes só bolos deliciosamente feios, escreves deliciosamente bem !

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    1. opah, gosto tanto de ti! dás-me mimo. beijinhos querida

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  2. Os bolos estavam maravilhosos, mas, acima de tudo, o verdadeiro doce foi conhecer-te em carne e osso, finalmente. Sabes que falamos com o mesmo coração quando ele salta de emoção quando nos vemos e é uma sensação estranha, mas é boa. É aquele sentido de "parece mesmo que já te conheço" e o facto de pertencermos uma à outra. Somos amigas-para-sempre mesmo sem sabermos!

    Obrigada por tudo o que me dás diariamente. Espero que sábado tenha retribuído um bocadinho :)

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