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terça-feira, 17 de julho de 2018
Uma questão de orientação
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Moinho da urzelina
Digo adeus a S Jorge e sei que sou outra, tão diferente daquela que aqui aterrou há dias. Viajar Serve também para isto: dar mundo ao nosso mundo interior. Agora sou um pouco mais, acresceu em mim a Terceira e S Jorge. Serenei de alguns tumultos porque perante tamanha Natureza, nossos dramas interiores recolhem um pouco. ( na imagem um dos moinhos da Urzelina e eu numa posse muito Fashion)
terça-feira, 10 de julho de 2018
Monte Brasil - Ilha Terceira
Ao fundo está S Jorge. Pode-se sentar aqui e ficar a espraiar o olhar enquanto as nuvens flirtam umas com as outras. Quem inventou os filtros para as fotografias nunca pôs os pés nos Açores. Aqui seria um ultraje meter mais verde sobre este verde ou azul sobre este azul. Há muito aqui de pinceladas de um Matisse feito Deus. Tudo me cala. Tudo me exige. Tudo me encanta. Ao fundo, como dizia, está S Jorge mas o que conta para mim, nesta fotografia, é o que não se vê: a casa da minha amiga G que revi, que abracei e que prometi voltar com a minha Mary. Porque perante a amizade de quem se gosta e de quem se quer o estrondo de uma paisagem transforma-se num suave e leve sussurro.
domingo, 8 de julho de 2018
Ilha Terceira
As fanfarras
domingo, 24 de junho de 2018
Panquecas e cenas
Começo os dias do fim de semana a fazer panquecas enquanto ouço, em podcast, um Fala com Ela da Inês Menezes. Depois levo a coluna para a mesa na varanda e ficamos as duas a ouvir. Hoje escolhi um podcast que já tinha ouvido duas vezes mas sempre com interrupções - com o Patologista Sobrinho Simões. Entre uma garfada e outra ela pergunta: o que é que faz um Patologista? O que são os novos cristãos? O que é a sedentariedade? Depois vem a primeira música, jacques brel, que eu tanto gosto e que a faz levantar-se e rodopiar com a camisa de dormir vestida pelo avesso. Penso que tenho de comprar um vinil dele enquanto bato palmas à dança dela. Voltamos às panquecas, voltamos à Inês Menezes e ao Sobrinho Simões com uma atenção relativa porque aos sete anos a curiosidade por uma conversa compete com o bulir de tudo o que vai acontecendo à nossa volta: os cães, os pássaros, o vento a abanar as árvores...