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domingo, 29 de maio de 2011

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Há poucas! São muito poucas aquelas pessoas que estando doentes, muito doentes, num vai e vem de médicos, medicamentos e tratamentos e que mesmo assim não azedam.
O pediatra da minha filha é uma dessas pessoas. Não azedou com a má sorte que lhe calhou e assim torna-se o mais gigante, magnânime das pessoas que conheço.
Grandes como só poucos sabem ser.
No lado oposto estão aqueles que azedam apenas porque lhes incomodam o ar que respiram. Esses, não os suporto e conheço alguns. São os chamados de mal com a vida. São os que amesquinham os empregados dos restaurantes, os senhores da limpeza, os arrumadores, os carteiros, os que lhe fazem as obras, as que lhes arrumam a casa, ou seja, aqueles que acham ser de uma casta inferior. Essa malta dá-me asco profundo. E assim, bem de repente, lembrei-me de uns 4 ou 5. E um deles vive no meu prédio e acabei de passar por ele. Grunho sempre que o faço. E o senhor tem, como primeiro nome, engenheiro. Claro está que nas reuniões de condominio chamo-lhe José e sem senhor atrás porque senhor só alguns sabem ser o que não é o caso.
Desconfio que o tipo também não me suporta, para meu agrado.

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