«Nasci a primeira vez – que me lembro – numa pequena cidade do Sul e desde então tenho nascido todos os dias. Todas as vezes que se rasgou uma cortina e se abriu um pouco mais o meu olhar interior. Todas as vezes que se alargou a minha compreensão do mundo e dos homens. Morro também todos os dias... na morte da rigidez e inflexibilidade do ser que sou e que vai morrendo em cada pequena traição ou descoberta, para se transformar em pedra ou vento, para se perder ou se libertar... e a razão em estar aqui hoje, de trabalhar em livros, contos e leituras, é apenas e mais uma vez, essa estranha necessidade que desde sempre me acompanha de nascer e morrer, de transformar e transformar-me»
Cristina Taquelim
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