Para que um
assunto futebolístico me prenda à televisão é preciso muito. Até nos jogos da
Seleção Nacional tenho dificuldade em estar atenta o tempo todo. Défice, meu,
certamente. Mas ontem não desviei o olhar nem o pensamento do excelente trabalho
televisivo que visava o agente Jorge Mendes. Certa que ele não pode ser só
qualidades, como o trabalho televisivo pareceu mostrar, é alguém focado,
obstinado, que veio do nada, lutador, trabalhador e todos estes são fatores para
o ter ficado a admirar. Há naquele frenesim de vida, uma atenção a tudo (não
faço ideia que tempo tem reservado para a família) que o faz ser merecedor do
sucesso que tem. Depois, o que mais me admirou, para além de conseguir fazer de
alguns putos sem cabeça, miúdos com orientação, foi o facto de ele dar um valor,
como poucos, à palavra, à honra. Gostei. Gostei de ver e de saber que é
português. E sempre que alguém saí do anonimato por ser o melhor do mundo, seja
no que for, e esse alguém ser português, tenho orgulho. Um orgulho meio parvo e
muito nacionalista mas um orgulho. E ontem gostei do que vi, gostei daquele
trabalho televisivo (parabéns SIC) e gostei de ter gostado. Depois, o menos
importante no meio disto tudo, o tipo tem boa figura. Oh se tem!
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