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terça-feira, 2 de outubro de 2012

A má notícia é que fui a uma aula de Sh’bam; a boa é que sobrevivi


Fui a uma aula de Sh’bam no passado sábado. Coisas da E. e como não quero dar parte de fraca, lá fui com toda a alma. Qual não foi o meu espanto quanto vi que quem ia dar a aula era, nem mais nem menos, que o Michael Phelps. Igualinho com tudo o que o tipo tem: alto, feio, pés tamanho 50, mãos gigantescas e braços que nunca mais acabavam. Sendo o Sh’bam uma mistura de dança e exercício aeróbicos, ou seja, com uma certa carga sensual, o facto de ter de abanar o rabo, fazer um olhar sexy, saltar de forma sensual e olhar para o Michael Phelps atrapalhou-me um pouco. Mas o tipo mostrou-se ser um poço de piada e sabem como é: um homem pode ser feio como os travões que se tiver piada não há mulherio que lhe resista. E lá pelo meio estava focada em abanar-me de maneira eficiente para o moço, mesmo, estava focada em fazer a melhor figura possível, a controlar partes do meu corpo que na primeira aula andaram descontroladas (ia com uma camisa de força debaixo da minha t-shirt), e aquilo até estava a ter piada, a ser giro, e sei lá mais o quê quando ele mete a música thriller do Michael Jackson. E digam-me: quem, quem é que consegue dançar aquela música de forma terna, meiga e sexy? Quem? Ninguém e muito menos eu embora tenha tentado e tentado de forma séria. E como ele dizia no fim de uma animação: ‘isto é que foi correr mal!’ Pois, nem mais, correu mal, 40 mulheres a andarem para a direita e para a esquerda de dentes arregalados, com as mãos em riste como se fossem rasgar a pele de alguém e ao mesmo tempo a abanar a anca de forma sexy. Ou seja, uma mistura de coreografia de Michael Jackson com uma coreografia da Beyoncé. E sendo que nenhuma de nós consegue ser um, muito menos consegue ser dois, o resultado foi a verdadeira desgraça. Que deu para rir, lá isso deu e parece-me que trabalhei mais os músculos faciais que os restantes, mas deu para sair bem disposta, muito bem disposta.  

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