Fui a uma aula de Sh’bam no passado sábado. Coisas da E. e
como não quero dar parte de fraca, lá fui com toda a alma. Qual não foi o meu
espanto quanto vi que quem ia dar a aula era, nem mais nem menos, que o Michael
Phelps. Igualinho com tudo o que o tipo tem: alto, feio, pés tamanho 50, mãos
gigantescas e braços que nunca mais acabavam. Sendo o Sh’bam uma mistura de
dança e exercício aeróbicos, ou seja, com uma certa carga sensual, o facto de
ter de abanar o rabo, fazer um olhar sexy, saltar de forma sensual e olhar para
o Michael Phelps atrapalhou-me um pouco. Mas o tipo mostrou-se ser um poço de
piada e sabem como é: um homem pode ser feio como os travões que se tiver piada
não há mulherio que lhe resista. E lá pelo meio estava focada em abanar-me de
maneira eficiente para o moço, mesmo, estava focada em fazer a melhor figura possível,
a controlar partes do meu corpo que na primeira aula andaram descontroladas (ia
com uma camisa de força debaixo da minha t-shirt), e aquilo até estava a ter
piada, a ser giro, e sei lá mais o quê quando ele mete a música thriller do
Michael Jackson. E digam-me: quem, quem é que consegue dançar aquela música de
forma terna, meiga e sexy? Quem? Ninguém e muito menos eu embora tenha tentado
e tentado de forma séria. E como ele dizia no fim de uma animação: ‘isto é que
foi correr mal!’ Pois, nem mais, correu mal, 40 mulheres a andarem para a
direita e para a esquerda de dentes arregalados, com as mãos em riste como se
fossem rasgar a pele de alguém e ao mesmo tempo a abanar a anca de forma sexy.
Ou seja, uma mistura de coreografia de Michael Jackson com uma coreografia da Beyoncé.
E sendo que nenhuma de nós consegue ser um, muito menos consegue ser dois, o
resultado foi a verdadeira desgraça. Que deu para rir, lá isso deu e parece-me
que trabalhei mais os músculos faciais que os restantes, mas deu para sair bem
disposta, muito bem disposta.
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