Esta noite acordei às cinco da
manhã com uma insónia desgraçada. Levantei-me e pensei que se não estivesse a
dar nada na televisão ia aproveitar para passar a ferro, ou organizar uns
documentos, ou tratar do canteiro, ou aproveitar para tirar a loiça da máquina,
ou, ainda, estender a roupa, mas eis que depois de correr canal a canal
deparo-me, quase a desligar a televisão, com um programa sobre a caça de crocodilos
nos pântanos dos EUA. Sentei-me no sofá e fiquei a ver a historia de três caçadores,
das formas que existem para caçar crocodilos, o valor de cada crocodilo, que
tamanho têm quando nascem e um novo mundo se abriu perante os meus olhos.
Vi tudo atentamente, não vá um dia ser preciso por em prática aquilo que eu
aprendi. Quem sabe não vai ser necessário virar caçadora de crocodilos para
alimentar a famelga, ou então, nunca se sabe se um dia não saio de casa, em
plena Oeiras, e me deparo com um espécime de 3 metros e há que saber o que
fazer para sobreviver. E perante a importância deste programa, o resto teve de
esperar.
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