Detesto que ela caia. Detesto
que ela chore. Detesto que ela se magoe mas no meio desta minha dor de a ver no
chão digo sempre: ‘levanta-te’, ou ‘isso não foi nada, filha’. O que ela me
pede, entre lágrimas sentidas de quem, muitas vezes magoa mais a alma que o físico,
é um beijo no sítio onde se magoou. E eu dou. É o máximo que faço, beijo-a e
digo que já passou, que não foi nada, que continue a saltar ou a correr.
Acredito que é assim que a preparo para as quedas deste mundo. Este vídeo vem
ao encontro desta minha filosofia de vida que não li em lado nenhum, mas que
foi aquela que os meus pais utilizaram comigo.
Já caí mil vezes e mil vezes
me levantei. Cairei outras tantas e sinto que outras tantas me levantarei até à
queda final, aquela que não permite outros voos neste mundo.
É incrível como com as tuas palavras, mesmo que sejam poucas, me consegues sempre deixar com um ar de ponto de exclamação, a viajar contigo*
ResponderEliminare é incrivel como as tuas palavras me ajudam a continuar
Eliminarbeijinhos