Há quinze anos entrava no local
de trabalho que hoje possuo e ganhava o que hoje passei a ganhar.
Já tive oportunidade de sair e
não saí e como tal, toca a calar. Na verdade, é como diz a frase: como pode
mudar a vida se nós não mudamos nada? Se o arrependimento matasse estaria feita
pó para tijolos, mas também viver é arrependermo-nos de passos não dados.
Olhei várias vezes para o talão
do multibanco hoje de manhã antes do pequeno-almoço o que me deu vontade de
pedir à D Lurdes um bagaço em vez do abatanado pingado. Refleti. Interiorizei
que algo tem de mudar, a começar por mim, naturalmente.
Continuo a ser paga para
trabalhar. Mal paga, diga-se, mas continuarei a trabalhar como sempre fiz e
como sei, que isto de se ter brio profissional não vem com o recibo de
ordenado mas com a personalidade de cada um. Mas hoje olho mais para fora,
observo mais que possibilidades o mundo contém. Hoje obrigo-me a ver outras
possibilidades para lá deste trabalho que gosto tanto e dos colegas que já se
transformaram em amigos.
disseste tudo: o brio não vem com o recibo de ordenado, faz parte de cada um de nós. ou se tem ou não se tem. o problema é que com o brio, e além de pancadinhas nas costas, deveria vir um maior reconhecimento por quem trabalha com vontade de dar o melhor de si, gostando ou não do que faz. bem sei que desta vez não são as empresas as culpadas. mas provavelmente se todos fizéssemos mais, gritássemos mais, fincássemos mais o pé, não permitiríamos que pudéssemos chegar aqui.
ResponderEliminarvenha o bagaço!
É importante gritar, que é, mas também é importante mantermo-nos altivos perante todas as vicissitudes da vida. Eu quero tentar conseguir manter-me à tona da água com um espirito alegre... vou tentar, pelo menos :)
EliminarSabes aquele abraço que te prometi? Hoje dava-to e depois ia beber um bagaço contigo*
ResponderEliminarAnda daí, que esse abraço iria fazer maravilhas. Na verdade, foi como se tivesses dado. Obrigada querida.
Eliminar