o amor deles

Entretanto penso ‘a Marta casou’ e dá-me assim, um friozinho na barriga de emoção, que ainda não passou. Regresso à conservatória e ao momento do ‘sim, eu aceito’ e volto a arrepiar-me. Não é a Marta que me arrepia. Nem o Rui, mas o seu amor que é, de forma absoluta, comovente. Ela subiu montes e atravessou rios para ficar com ele; ele deu-lhe a mão na absoluta certeza que não a largaria. Voaram juntos sobre a vida e isso, para além de comovente é, também, inspirador. Porque a vida é dos audazes, dos que se atrevem a ser felizes.

A vida é vossa. E eu estou profundamente comovida com a vossa lição. Com o que o vosso amor nos ensina.

Vossa!

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