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sexta-feira, 29 de maio de 2015

sem palavras

    NO passado dia 26 lancei a biografia de Fernando Lima Bello e contei com a presença da minha filha que, durante a minha intervenção, me olhava num sossego invulgar. Quando nos encontrávamos no meio do transito a caminho de casa, só as duas, disse-me:
    - Mamã, tenho muito orgulho em ti.
    E eu embevecida perguntei-lhe:
    - Porquê, filhota?
    E ela suspirou fundo e disse:
    - Não sei, mas tenho.
    Foi ali, naquele segundo, que o dia valeu a pena e tudo o resto, em absoluto, foi secundário.



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