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terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Chuva antes de Cair de Jonathan Coe


Às vezes não é o livro que não é bom, somos nós que, naquele momento da vida não estamos preparados para o absorver como ele merece.

Quando li que Grande Banquete e o Rotters’ Club de Jonathan Coe, embora tenha gostado e me tenha vergado perante um escritor exímio, não fiquei totalmente rendida como com o A Chuva Antes de Cair. Este último sugou-me o tempo, devorou-me a restante vontade de fazer outra coisa que não fosse traga-lo.

Uma história de afeição, de amor, de maternidade, de laços que se deslaçam e de como, de perto, ninguém é normal, como já dizia Caetano Veloso. Mas este livro é mais do que a história em si, é a forma como é contada.

E no fundo, é tolhido por uma normalidade gritante. Podemos estar ali, de uma forma ou outra, num daqueles sentimentos, por vezes contraditórios que as famílias possuem.

É tão bom!

Agora vou reler os dois que tenho em casa em busca da sensação que este escritor me causou. Na altura em que os li, estava a esmo, não era a altura certa.
 
 

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