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sábado, 28 de novembro de 2015

Benjamin Clementine . coliseu

Ontem, num coliseu cheio e pronto a se deixar amar, um Benjamin Clementine obrigou-nos a fazer uma viagem ao mais profundo de cada um de nós. Lisboa deu-se e foi impossível conter a emoção. Ali, no meio daquela magia, olhei para o mar de gente e percebi um pouco melhor como é que a música pode curar tantas e tão cruéis feridas. Cada um de nós se agigantou e saiu de lá maior e mais capaz. percebi como o massacre no Bataclan foi a tentativa de um tiro certeiro nos nossos valores. Uma tentativa. Apenas isso. Porque se uns foram brutalmente assassinatos daquela forma, a música que diariamente ressoa por todas as salas de espetáculo do mundo mostra (lhes) que jamais nos conseguirão fazer optar pelo escuro e breu quando já provamos a luz e a magia. 

( Carla Neto, obrigada pela excelente companhia)


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