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domingo, 10 de abril de 2016

O mundo de outrora

Tenho um certo fascínio por louças de outrora. Isso justifica ter copos desirmanados, pratos sem par, jarras sem copos... Também tenho fascínio por livros de alfarrabista. Quando era uma estudante a contar os trocos no bolso ( agora só mudou a parte da função, o estado dos bolsos mantém-se) adquiri o gosto de comprar livros que tinham duas histórias: a que contavam e a que já viveram. Um dia comprei um livro de stefan zweig que tinha uma dedicatória. Numa letra antiga e cuidada, ela não lhe falava do seu amor mas desamor. E eu voei tanto com a dedicatória como com o livro. Voltando aos copos, hoje comprei jarras e copos da Secla. A senhora a quem comprei contou-me do pai, taberneiro e da mãe cozinheira de petiscos. Estas peças só podiam vir parar a minha casa. 



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