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domingo, 29 de janeiro de 2017

o meu fim de semana resume-se a... queijo

Sexta feira fui comprar espinafres para uma sopa e comprei um queijo amanteigado de azeitão. Cheguei a casa, peguei num copo de vinho tinto, peguei no queijo e jantei. Sábado fui almoçar a casa de uns amigos. Tinham um belo queijo da serra, amanteigado (novamente esta palavra... o blogue é meu e por isso escrevo-a as vezes que quiser), a tornar-se liquefeito ao pé da lareira, para que fosse devorado como entrada. Foi. Jantei em casa da minha amiga Marta (esta lindona) uns belos scones, uns ovos mexidos e queijo. Hoje, domingo, houve uma reunião de trabalho em minha casa. Fui comprar queijo de azeitão (é realmente muito bom) para receber as minhas amigas. Saí à tarde para um belíssimo espetáculo no CCB (um Mozart divinamente tocado e  cantado) e, agora, cheguei a casa e, imaginem, cheirava-me a queijo. Saí à pressa e não arrumei o sacana. Agora estou a  escrever-vos e estou na companhia do meu queijo. Tenho de acabar com ele. Se assim não for, acredito que acordo a meio da noite e assalto o frigorifico e saído do frio não é tão bom. Está mole, com a  textura de uma mousse, um sabor decadente, e barra-se como se fosse manteiga em dia de verão. As tostas são integrais. Só para alívio da consciência.

Sim, eu sei, o meu colesterol deve estar a bater nas nuvens. Mas o meu corpo é esperto, ele saberá entender este excesso. Preciso do pecado da gula para colmatar os outros que não vivo. ele, o corpo, sabe que é uma fase. uma dolorosa e estranha fase, mas apenas uma fase.

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