O
major Valentim Loureiro diz que a mulher é inteligentíssima. E justifica a
afirmação por esta, após ter conhecimento que ele tinha uma outra mulher da
qual tinha dois filhos, passou a convidar estes para jantarem 'lá em casa' às
sextas. Percebo que a inteligência dela o encante. Isto faz-me lembrar uma moça
que vivia perseguida pelo marido profundamente ciumento e obsessivo onde os
limites eram, inúmeras vezes ultrapassados. Um dia ela disse-me: ‘poucas
pessoas entendem a nossa relação e não entendem por inveja. As pessoas gostavam
de ter alguém que as amasse como eu tenho. Ele é assim porque me ama e eu sou
um sortuda’. A inteligência de uma é semelhante à sorte da outra. Muitas das
vezes o que vemos mais não é do que aquilo que queremos ver.
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