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quinta-feira, 24 de maio de 2012
dos meus dias
Primeiro desgravo uma entrevista e edito-a; depois preparo uma outra; de
seguida volto a desgravar minis entrevistas a meninos e meninas com 8 anos; de
seguida pesquiso sobre uma banda que vou entrevistar na terça; depois perco-me na correção de um texto sobre sexo na 3ª idade (existe, pelo menos é o que o livro diz)... e é assim que
vou vivendo uma vida que não é minha. É assim que vou catalisando vidas de
outrem. O que outrem gosta ou deixa de gostar. O que quer ou deixa de querer.
Desta feita vou-me esquecendo do que eu quero ou deixo de querer, do que eu
gosto ou deixo de gostar. Há qualquer coisa de indelével, e até de romântico
nisto de se viver vidas alheias. Pelo menos não temos tempo para pensar, em
demasia, na própria existência.
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