Hoje é dia de sem-abrigo. Mais, hoje é dia de reconhecimento de
zonas novas, ou seja, dia de conhecer novos sem-abrigo. Dia de deixar a minha
pipoca com a avó e rumar noite dentro, com sopa e dois dedos de conversa. Para
alguns só querem comer, mas outros existem que querem quem lhes dê um pouco de
atenção. Esta coisa de passarmos e deitarmos umas moedas para a caixa, faz com
que nem os vejamos. Porque para ver não basta olhar. Deve-se parar, conversar
dois minutos, tentar perceber se, para além da moeda, podemos ajudar em mais
alguma coisa. E não julguem que a coisa é complicada, que não é. É simples,
muito simples, basta disponibilidade. Coisa rara nos dias que correm.
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