Páginas

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

um tsunami chamado Maria


Começo a olhar para este blog e sinto que cada vez mais ele fala da minha relação com a minha filha. Ou se quiserem, da minha relação com a maternidade. Não foi propositado, nem pensado. Não é uma estratégia. Apenas consigo justificar com o simples facto de, cada vez mais, a minha filha interferir na minha vida, quer ela esteja presente fisicamente ou não. Mesmo na minha relação com o trabalho, na minha vida social, quando ela está com os avós na praia (como é o caso), ela está efetivamente comigo. As decisões que tomo, tomo-as sempre com ela no pensamento. Naquilo que entendo que pode interferir com o bem-estar dela. É fácil que a maternidade, mesmo em pessoas que sempre foram independentes e até algo distantes (presente), nos inunde como um pequeno tsunami. Vem e arrasa tudo. Um arrasar bom, leia-se.
 

3 comentários: