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terça-feira, 21 de outubro de 2014

a minha querida filha, ai a minha querida filha


Pela primeira vez a minha filha levou manuais para a escola e ia com eles numa alegria contagiante. Resolvi meter conversa:

 - Filha, agora com os manuais vais poder estudar muito.

Ela olhou para mim e respondeu:

 - Mamã, eu não vou estudar, eu vou aprender. Estudar é para quem já sabe ler e eu não sei.


4 comentários:

  1. Carla, boa tarde,
    Li e reli o pequeno post que aqui colocou, não tenho filhos (tristemente) mas fiquei a pensar com é que um serzinho pode pôr-me, a mim que não a conheço, como podem ser tão espertas e deixar-nos caladas pois disseram tudo. Posso dizer que quem sai aos seus não degenera , pode parecer um cliché , mas não me contradigam quando afirmo que filho/a de mulher inteligente que se rodeia de tudo que a torna a cada dia mais capaz (li o seu "Carla"). Parabéns pela filha linda que tem e por ser a mulher que é .
    Beijocas da Júlia

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    1. Oh Júlia, que bonito! Obrigada pelas suas tão simpáticas palavras. Gosto de pensar que os filhos são esponjas e que temos a obrigação de os 'encher' de mundo e de vida. A minha é assim pro espertinha, muito mais que a mãe que era uma tótó até bem tarde (ainda tenho desses dias). Acima de tudo, lamento que não tenha filhos. Durante muito tempo tb soube o que era querer ter e não ter e sei que essa dor é dura.

      Um enorme beijinho

      Carla

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  2. Descobri-a hoje num texto sobre a maldade, vou continuar a segui-la! Bem haja pelo que escreve e da forma que o faz.

    Ana Loureiro

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    1. Ana, fico muito contente. Quando escrevemos num espaço publico, gostamos que gostem de nós. E quando assim é, fico muito contente. Espero vê-la por aqui
      beijinhos

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