Hoje, ao tomar o pequeno-almoço
na minha varanda da casa onde vivo há mais de oito anos, reparei que de um
certo ponto se vê a ponte de Abril. Fiquei espantada. Não por se avistar a
ponte mas por só agora me aperceber de tal. É como a vida, às vezes só num
determinado dia, numa certa hora e num caprichoso segundo descobrimos o que
afinal sempre esteve dentro de nós.
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