Estou em Idanha-a-Nova, uma terra maneirinha que me leva até a minha Santa Marta de Penaguião, pequena, quase uma terra que cabe no bolso. Sinto-me sempre em casa em sítios assim, embora seja muito urbana. Sei que serei sempre uma ponte: a mulher que ama a aldeia mas que não consegue viver sem ser numa grande cidade.
Aqui o tempo é lento. Calmo. Dinâmica quase nem se sente e eu pareço imbuída de um espírito meio lastro.
Acordei mal disposta com a água fria com que fui abençoada no banho, mas depois, a rua abraçou-me tão calmamente que serenei.
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