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terça-feira, 29 de março de 2016

romantismo parvo



Um homem desviou um avião só (?) porque queria falar com a ex-mulher e entregar-lhe uma carta. O MNE do Egipto diz que ele não é um terrorista (de facto não é) mas um idiota (uma característica não invalida a outra). Entre os comentários de amigas minhas veio um ‘ah, é um romântico!’. Efetivamente, aquilo que me ocorreu é, ironicamente, nem perceber porque é que a mulher fugiu dele. Parece ser contido. Normal. Ponderado. Veio-me à memória um ex-namorado que tive há mil anos. A coisa estava pegada. Amor para cima de uma tonelada. Um dia esqueci-me do telemóvel na mala que estava na bagageira do carro e por isso quando ele tocou, não parei o carro para atender. Ia do trabalho a caminho de casa e quando chegasse a casa logo via quem era. O telefone tocou uma e outra e outra vez. Tantas que encostei para ver quem era com a sensação de que só podia ter acontecido algo grave. Era só o meu ex, na altura ainda namorado, a questionar-me porque não tinha atendido à primeira vez. Que tinha saudades minhas. Perguntei-lhe duas vezes o motivo de 11 chamadas num espaço de 15 minutos. Saudades, respondeu. Acabou ali a relação. 

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