As vezes no meio do nada, lembro-me da chaleira minúscula que a minha mãe me deu. Já não a tenho mas não ganhei coragem para lhe dizer que ela já não existe. Minha mãe continua a dar-me uma mistura de café que ela faz. Aceito sempre porque vejo na mistura um ato de amor. Um gesto que acalento neste meu ser tão carente e triste em que me tornei.
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