Viver ao pé de um hotel é
espetacular. Mesmo que não se queira festejar a passagem de ano, a música
brasileira ‘pirilampo, pirilampo, porque brilhas tanto assim, vem pirilampo
brilhar perto de mim’ parece que acontece dentro do quarto. Não há nada mais
irritante do que musica brasileira num cérebro em obras, num espirito
atormentado. Mas à meia-noite, o fogo-de-artifício fez tudo valer a pena. Minha
filha abriu a janela e de boca aberta olhou para toda aquela explosão de cor no
céu e os seus ah! e oh! disseram-me que ainda tenho o mais valioso, ainda pode
tudo acontecer, ainda posso ser feliz, basta estar atenta à magia que existe à
minha volta. Foi um mini-fogo da Madeira para nós, que estávamos a ver de
camarote e pijama. O encantamento dela fez-me ir até à Régua e ao fogo-de-artifício
que era lançado no rio numa das noites da festa popular que tem lugar em agosto.
Lembro-me que pedia ao meu pai para me levar e durante o tempo em que o som e
as cores dançavam no céu e refletiam na água do magnífico Douro, eu calava-me e
ficava ali a ver uma certa magia que me elevava. Ontem a minha filha fez-me
recuar à minha infância e quando lá cheguei prometi àquela carla pequenina que
tudo iria fazer para que este 2017 valesse a pena e tivesse inúmeros fogo de
artificio.
o nosso chocolate quente |
Grande hotel Real Oeiras! é assim mesmo, continua a animar o bairro. |
Ano Novo Vida Nova
ResponderEliminarEra um lema que repetia iludida na minha infância. Não basta o ano mudar. É preciso mudar a maneira de estar na vida.
Vale a pena tentar e mesmo que não se acerte à primeira é preciso acreditar que as oportunidades não se esgotam.
Desculpe esta intromissão no seu blog, mas identifiquei-me de certa forma. E tive a pretensão de achar que talvez precisasse de uma palavra positiva.
Bom ano novo
agradeço a intromissão. faz todo o sentido e todas as palavras positivas são bem vindas, todas... obrigada e fique por cá.
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