Do alto do cemitério a vista é
ainda mais soberba. A emoção que me prostrou ainda me permite sentir este Douro
tão intenso e, ao mesmo tempo, tão duro. A vida aqui faz-se debaixo de dias
muito difíceis. A Natureza de tão desvairada que anda coloca as gentes da
aldeia desorientadas. Mas depois a morte todos junta. Os desavindos e os
amigos. Os conhecidos e os conhecidos de conhecidos. O sino parece gritar...
vou embora mas nunca deixo de sentir a aldeia em mim. Não sei se isso é bom ou
não.
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