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domingo, 26 de fevereiro de 2017

A minha aldeia

Do alto do cemitério a vista é ainda mais soberba. A emoção que me prostrou ainda me permite sentir este Douro tão intenso e, ao mesmo tempo, tão duro. A vida aqui faz-se debaixo de dias muito difíceis. A Natureza de tão desvairada que anda coloca as gentes da aldeia desorientadas. Mas depois a morte todos junta. Os desavindos e os amigos. Os conhecidos e os conhecidos de conhecidos. O sino parece gritar... vou embora mas nunca deixo de sentir a aldeia em mim. Não sei se isso é bom ou não.



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