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quinta-feira, 10 de março de 2011

Ó mulheres da minha aldeia!

Que pena que eu tenho daquelas mulheres que vivem atormentadas com o facto de o marido as trair ou as deixar. Mais do que com o facto de os pobres coitados se poderem finar. Tenho pena porque merecem dó e piedade quem não sabe viver uma relação, um amor, um estar a dois. Há um medo no olhar dessas mulheres que me enternece e dá vontade de embalar. E depois, de as abanar e dizer-lhes que o que for será e que no fim, no final de contas, vale o que fizemos com aquilo que fizeram de nós. E devemos valer muito. Valer tudo. Ter o máximo de dignidade e paz ao viver esta vida.
Hoje tive pena de uma destas mulheres.

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