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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

360 a vida é um círculo perfeito



 Ontem foi dia de ver o filme 360 – a vida é um círculo perfeito, do brasileiro Fernando Meirelles e que conta com um elenco de luxo, como Anthony Hopkins, Ben Foster, Jude Law e Rachel Weisz entre outros. E embora achando, do alto do meu sofá, que o argumento dava para mais, eu fico sempre satisfeita quando vejo um filme que a história (as historias, neste caso) roçam a realidade, o dia-a-dia e consigo rever-me em algumas situações, ou, no limite, consigo perceber que aquilo é a vida real (talvez por isto ninguém me vê a ver filmes de super heróis ou de vampiros, mesmo que sejam giros como o caraças). Este filme começa com uma história que, como como numa roldana, vai influenciar outras histórias, que é como quem diz, outras vidas. E das várias histórias, umas estão melhores conseguidas que outras, mas o saldo é positivo, muito. E o momento alto desta pelicula deve-se à brilhante interpretação do Ben Foster como um criminoso sexual a tentar controlar os seus impulsos. Senti, a dada altura, mais precisamente quando ele tenta lutar contra os seus demónios interiores, que minha pele se eriçava, que meu coração saltava e tive um receio imenso do que ele me iria mostrar. De resto, é um filme pejado de sexo e traição, amor e desamores, lutas inglórias e dores de perda e sonhos concretizados. Tudo, tudinho aquilo que existe neste planeta que habitamos. Quando me apetecer ver filmes que mostram mais do mesmo, vou ver o Batman, onde mudam os maus, mas a cidade continua a mesma e, segundo sei, no fim há uma bomba relógio – original, hein – que é preciso desmantelar a tempo. Acho, não fui ver, mas acho que o Batman consegue salvar a cidade mesmo, mesmo nos últimos segundos. Haja pachorra! ( o NM vai-me matar, mas a E não deixa)
 


 

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