Ontem foi dia de ver o filme
360 – a vida é um círculo perfeito, do brasileiro Fernando Meirelles e que
conta com um elenco de luxo, como Anthony Hopkins, Ben Foster, Jude Law e
Rachel Weisz entre outros. E embora achando, do alto do meu sofá, que o
argumento dava para mais, eu fico sempre satisfeita quando vejo um filme que a
história (as historias, neste caso) roçam a realidade, o dia-a-dia e consigo
rever-me em algumas situações, ou, no limite, consigo perceber que aquilo é a
vida real (talvez por isto ninguém me vê a ver filmes de super heróis ou de
vampiros, mesmo que sejam giros como o caraças). Este filme começa com uma
história que, como como numa roldana, vai influenciar outras histórias, que é
como quem diz, outras vidas. E das várias histórias, umas estão melhores
conseguidas que outras, mas o saldo é positivo, muito. E o momento alto desta
pelicula deve-se à brilhante interpretação do Ben Foster como um criminoso
sexual a tentar controlar os seus impulsos. Senti, a dada altura, mais
precisamente quando ele tenta lutar contra os seus demónios interiores, que
minha pele se eriçava, que meu coração saltava e tive um receio imenso do que
ele me iria mostrar. De resto, é um filme pejado de sexo e traição, amor e
desamores, lutas inglórias e dores de perda e sonhos concretizados. Tudo,
tudinho aquilo que existe neste planeta que habitamos. Quando me apetecer ver
filmes que mostram mais do mesmo, vou ver o Batman, onde mudam os maus, mas a
cidade continua a mesma e, segundo sei, no fim há uma bomba relógio – original,
hein – que é preciso desmantelar a tempo. Acho, não fui ver, mas acho que o
Batman consegue salvar a cidade mesmo, mesmo nos últimos segundos. Haja
pachorra! ( o NM vai-me matar, mas a E não deixa)
Sem comentários:
Enviar um comentário