Esta
semana foi tão boa, tão boa e tão boa. E foi tão má, tão má e tão má. Boa
porque foi prodiga em realizações, projetos que estão a avançar e bem, porque
tenho na amizade um porto seguro, porque foi fértil em risos e mais risos; má
porque tudo o que foi bom foi acompanhado pela minha filha doente. E basta ela
estar doente para a nuvem cinzenta assombrar-me os dias. Mas tudo seria pior
sem a parte boa, que foi mesmo, mesmo boa. É desta dualidade que é feita a
vida. E eu, no fundo, quando fecho os olhos à noite e deito a cabeça no
travesseiro, sei que não me posso queixar porque tenho sempre o discernimento
que as doenças da infância tratáveis são pó à beira de outras doenças, de
outras crianças, que, de uma forma arrasadora, não têm cura. Tenho sempre isto
em mente e agradeço a Deus esta vida maravilhosa que tenho. Se a idade me
trouxe alguma coisa, uma delas foi este discernimento.
Um beijo enorme para ti e as melhoras da tua filha. :)
ResponderEliminarEstás mais sábia Carla. Beijos.
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