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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Os filhos dos amigos

Enquanto cantava para o meu querido Vicente, relembrava quando a minha filha era assim, mínima, e as suas mãos cabiam nas minhas, e o meu colo era mais do que suficiente para a suster. Ainda hoje a embalo, lhe dou colo, mas a cada dia que passa, ela já sobra. Nas minhas mãos so cabe uma mão, no colo só cabe encolhida. Cresce assim, enquanto pestanejo. Tinha o meu Vicente ao colo e pensei nos filhos que um dia sonhei ter e que dos sonhos de múltiplos desembocaram apenas num. Mas é um filho (filha)milagre. Desmesurado. Gigante. E enquanto a minha filha me ensina diariamente a amar sem limites, a focar no que realmente é importante; os filhos dos meus amigos ensinam-me que não precisam de sair de mim para os amar assim, tanto!

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