Quem realmente me conhece sabe da minha paixão pelo senhor
Leonard Cohen. Quando o vi ao vivo no Passeio Marítimo de Algés, achei que só
faltou ele ter entrado no palco em cima de um cavalo branco, qual cavaleiro.
Ali estava ele a convidar-nos para dançarmos até ao fim do mundo. Deixemo-nos
de tretas, ele é a minha banda sonora dos amores e desamores de 44 anos de vida
que já tenho em cima da alma.
Sabia que esta música tinha sido inspirada por uma amante
que se transformou em sua amiga de longa data de seu nome Marianne porque o
Leonard Cohen não é homem para subterfúgios. O seu a seu dono!
Ela estava a morrer e ele soube e escreveu-lhe uma carta.
Cada um de nós, provavelmente, diria qualquer coisa como: 'vais ver que tudo
vai correr pelo melhor’, ou entraria naqueles otimismos sem nexo que, quem está
irremediavelmente doente já não acredita da misericórdia mundana e muito menos
num milagre. Mas ele não. Ele desejou-lhe boa viagem, naquela que seria a sua
última viagem. E disse que em breve ele se lhe juntaria.
Em tempos disse e volto a dizê-lo: este homem merecia morrer
em cima de uma mulher. Apenas isto!
So long Marianne!
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